Uma mulher tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o rapaz acabou preso. Dias depois, descobriram que era inocente. O rapaz foi solto e processou a mulher.
– Comentários não causam tanto mal, disse ela para o juiz.
– Escreva os comentários num papel, respondeu o juiz.
– Depois pique, e jogue os pedaços no caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir a sentença. A mulher obedeceu, e voltou no dia seguinte.
– Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem, disse o juiz.
– Impossível, respondeu ela. Já não sei onde estão.
– Da mesma maneira, um simples comentário pode destruir a honra de um homem, e depois você não tem como consertar o mal, respondeu o juiz, condenando a mulher à prisão.
Você já reparou o quanto as pessoas falam dos outros? Falam de tudo, da moral, do comportamento, dos sentimentos, das reações, dos medos, das imperfeições, dos erros, das criancices, da ranzinza, das chatices e etc.
Sobretudo falam porque supõem saber muito sobre o outro. Mas não sabem, porque jamais foram capazes de sentir como o outro sente. Se sentissem não falariam e manteria a boca fechada.
Cada pessoa é como é por ter andado muito por caminhos tortos ou retos. Por isso há uma história por trás de cada pessoa. Há uma razão pela qual elas são do jeito que são, então não julgue, limita-se em aprender com erro alheio, Jesus nos adverte com a linda parábola do Arqueiro e a Trave Matheus (7:1-5). Agora atenção, você não imagina a repercussão daquilo que sai de sua boca, sigamos o exemplo de Jesus que pede para cuidar da nossa vida porque boca fechada não entra mosquito e evita dissabores na vida.
Mas antes de você comentar texto examina a vossa consciência de quanto já falou do outro, eu já fiz enquanto escrevia e não gostei.